O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) participou, no início desta semana, da II Conferência Internacional de Políticas Públicas e Ciência de Dados, uma iniciativa da Rede Internacional de Políticas Públicas e Ciência de Dados (RP3CD). O evento, sediado no Campus Curitiba da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), teve como objetivo a reflexão sobre os desafios da tomada de decisão em políticas públicas e o papel da ciência de dados para qualificar a concepção, implementação e avaliação dessas políticas.
As apresentações ressaltaram a importância da decisão tecnicamente informada, apoiada em abordagens integradoras de várias fontes de informação e conhecimento, de modo a contribuir para processos mais qualificados, participativos, transparentes e consequentes.
A conferência visou dinamizar espaços de debate e troca de experiências sobre os diversos domínios prioritários da investigação e inovação, além de criar condições especiais para refletir sobre os desafios e oportunidades do crescente manancial de dados disponíveis e da capacidade computacional e tecnológica que caracterizam os tempos atuais, respondendo aos cada vez mais complexos e exigentes desafios da sociedade.
O IPEDF foi representado pelo artigo Análise da rotatividade no mercado de trabalho no Distrito Federal – 2011 a 2021, de autoria dos servidores Bárbara Carrijo e João Pedro Dias. O trabalho analisou a taxa de rotatividade no mercado de trabalho do DF, explorando os determinantes da rotatividade, ou seja, características (do trabalhador ou da empresa) que contribuem para elevar ou diminuir os fluxos de entrada e saída no mercado de trabalho, entre outros.
O outro artigo apresentado teve como tema População da Ride-DF menor que o esperado: O que isso impacta no FPM?, das autoras Larissa Gomes e Mônica França, que analisou o impacto do Censo Demográfico de 2022 nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride).
Com base nos resultados preliminares do censo divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estudo revela uma discrepância entre as projeções populacionais anteriores e os números reais coletados em 2022. Ao longo do período de 2010 a 2022, a Área Metropolitana de Brasília (AMB) registrou um crescimento populacional, porém com variações significativas entre as localidades. Esta diferença entre as estimativas e os dados reais do censo tem um impacto direto nos repasses do FPM, sendo crucial para o financiamento de serviços públicos e o desenvolvimento local.
*Com informações do IPEDF
Fonte: Agencia Brasília