Em agosto, o Distrito Federal registrou inflação de 0,68%, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), analisado e apresentado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF) na tarde desta terça-feira (12).
A alta é resultado do aumento de oito dos nove grupos de bens e serviços calculados pelo IPCA. A inflação foi impulsionada pelo aumento de 1,48% no grupo transportes, seguido por habitação (1,59%) e saúde e cuidados pessoais (0,86%). Entre os itens analisados, combustíveis, aluguel e taxas registraram as maiores contribuições positivas, ambas adicionando 0,14 ponto percentual (p.p.) para o índice mensal. Além disso, outros grupos que apresentaram variações positivas foram despesas pessoais (0,37%), educação (0,29%), comunicação (0,32%), vestuário (0,24%) e artigos de residência (0,14%).
A exceção ficou a cargo do grupo alimentação e bebidas, que registrou queda de 0,50%, contribuindo negativamente para o índice em 0,09 p.p.. O principal destaque foi o item carnes, que teve deflação de 4,62%.
Pelo cálculo por faixa de renda, o patamar das famílias de renda alta atingiu 0,77%, influenciada pela alta nos preços dos grupos transportes (+0,23 p.p.), habitação (+0,19 p.p.) e saúde e cuidados pessoais (+0,14 p.p.).
Já a inflação do grupo habitação, puxada pela variação das tarifas de energia elétrica residencial e de água e esgoto, adicionou uma maior contribuição para as famílias de renda baixa, em 0,37 p.p.. Em contrapartida, a deflação do grupo alimentação e bebidas registrou -0,17 p.p. do índice cheio, amenizando o resultado do indicador, cuja variação ficou em 0,58%. Entre os estratos de renda mediana, a inflação mensal foi de 0,65% para famílias de renda média-baixa e de 0,69% para as de renda média-alta.