Evento chama a atenção para a saúde dos olhos das crianças

Nesta segunda-feira (18), é celebrado o Dia Nacional de Conscientização do Retinoblastoma. Em alusão

Nesta segunda-feira (18), é celebrado o Dia Nacional de Conscientização do Retinoblastoma. Em alusão à data, o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) e a Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace) promoveram uma ação para falar sobre a doença. A atividade foi parte da campanha nacional De olho nos olhinhos, iniciativa do casal de jornalistas Daiana Gerbin e Tiago Leifert para colaborar com o diagnóstico precoce.

Durante a tarde de sábado (16), profissionais das duas instituições, voluntários, estudantes de medicina e profissionais da rede pública de saúde, interagiram com as pessoas que passaram pelo shopping Conjunto Nacional para explicar os principais sintomas da doença. O retinoblastoma é um tumor maligno intraocular, que tem maior incidência em crianças menores de 5 anos e é considerado raro. Nos últimos 12 meses, o HCB recebeu oito crianças com a enfermidade. O ideal é que o diagnóstico seja fechado na fase inicial da doença, quando o tumor ainda está dentro do globo ocular. Quando ele cresce e se infiltra no nervo ótico e no sistema nervoso, o prognóstico é pior e as chances de cura diminuem.

A diretora técnica do HCB, Isis Magalhães, ressalta a importância de o hospital ir ao encontro da comunidade. Segundo ela, também há a responsabilidade “do alerta não só à família, mas também para os colegas profissionais de saúde que estão na linha de frente, que recebem essa criança. Os profissionais da educação também podem sentir alguma alteração na visão da criança”.

A ação dos profissionais de saúde da atenção primária é decisiva para o diagnóstico precoce da doença. “O primeiro é o pediatra ou o médico de saúde da família, na Unidade Básica de Saúde, que insere a criança no sistema de regulação com os códigos de oftalmologia para crianças; a criança vai chegar muito rápido ao serviço de oftalmologia pediátrica”, explica a diretora.

A partir da regulação, o tratamento da criança é feito em conjunto por mais de uma instituição. “A rede de saúde pública do Distrito Federal tem oftalmologistas pediatras. Também temos cooperação com serviços fora de Brasília, em São Paulo, quando a criança carece de técnicas mais elaboradas. Isso é feito de maneira rápida e fluida. A criança tem que chegar no Hospital da Criança de Brasília para ter uma referência oncológica e nós organizamos esses tratamentos, conforme cada caso e onde precisar ser feito”, reforça Magalhães.

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