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EXPOSIÇÃO METAMORFOSES RETORNA À CAIXA CULTURAL

  EXPOSIÇÃO METAMORFOSES RETORNA À CAIXA CULTURAL Mostra apresenta 58 obras de artistas brasileiros

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EXPOSIÇÃO METAMORFOSES RETORNA À CAIXA CULTURAL

Mostra apresenta 58 obras de artistas brasileiros do
século 20 criadas em papel a partir de técnicas distintas

A CAIXA Cultural Brasília reapresenta, a partir do dia 8 de julho, a exposição Metamorfoses – O Papel no Acervo da CAIXA, que reúne na Galeria Acervo mais de 50 obras, unidas pela similaridade do suporte papel. São desenhos e gravuras de importantes artistas brasileiros que ganharam espaço no país no século 20, como Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Oswaldo Goeldi, Artur Barrio, Marcelo Gassmann, Djanira, Fayga Ostrower, Tomie Ohtake, Glênio Bianchetti, entre outros. A mostra esteve em cartaz anteriormente no espaço em 2014 e 2015.

A exposição Metamorfoses é uma iniciativa da CAIXA para disponibilizar o acesso às obras de coleção que constituem patrimônio público, conforme explica o curador Allan de Lana Frutuoso. “O Brasil, desde o modernismo, tem uma produção potente nessa área. Trata-se de um acervo importante, cobrindo grande parte das vanguardas brasileiras que utilizaram o papel como expressão artística, inclusive em momentos de reclusão da arte, quando em choque com o regime militar”, diz.

Além da dimensão mitológica e a sabedoria popular, as adversidades sociais e políticas do país também influenciaram os trabalhos desses artistas a partir de uma investigação estética pertinente. Espirais, diagonais, permutas, fluxos, torções, irrupções celulares, badaladas, figuras de presença espectral, vistas e olhares fugidios captam um espírito no qual as iminências, dinâmicas e transformações frequentemente parecem dar o tom da visualidade.

O gerente de filial da CAIXA Cultural Brasília, Marcelo Moreira dos Santos, afirma que as obras são decorrentes de uma produção realizada desde os anos 1920 à década de 1990. “Elas refletem questões e posturas de diversos artistas, grupos e movimentos diante do contexto em que estavam inseridos, mas com a escolha do papel como suporte. Além do valor artístico, servem como material para estudiosos e interessados em momentos da história do Brasil e em uma faceta da produção artística nacional”, observa.

Textos auxiliares às imagens explicarão ao visitante, mais que o vocabulário técnico das artes do papel, os agrupamentos e correlações presentes à leitura do acervo, dentro de uma chave histórica onde os regimes de expressão dialogam com um espaço social e político. Nesse contato, se desenvolvem grandes mestres brasileiros em linguagens visuais que se valem da serigrafia, metal em policromia, nanquim, grafite sobre papel, xilogravura, gravura em metal e litografia.

Entre os trabalhos exibidos merecem destaques as gravuras Mulata (1965), de Di Cavalcanti, e Estrada de Ferro Central do Brasil (sem data), de Tarsila do Amaral, estudos em desenho do pintor modernista Antônio Bandeira; dentre eles Paisagem, datado de 1945. Além do primeiro modernismo, a mostra passa pela geração concreta e a internacionalização da arte abstrata brasileira e chega à Balada do Terror, de Maria Bonomi, Ponto Fixo, de Anna Bella Geiger, e outras peças que anunciam as estratégias contemporâneas de apropriação desse suporte milenar, o papel.

Serviço:
Exposição: Metamorfoses – O Papel no Acervo da CAIXA
Local: CAIXA Cultural Brasília – Galeria Acervo
Endereço: SBS, quadra 4, lotes 3/4 – Asa Sul, anexo à matriz da CAIXA
Visitação: de 8 de julho de 2016 a 29 de janeiro de 2017, de terça-feira a domingo, das 9h às 21h
Entrada franca
Classificação indicativa: livre para todos os públicos

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