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Gestantes de alto risco fazem fisioterapia pélvica em unidade do IgesDF

Durante a gestação, o corpo da mulher sofre diversas alterações biomecânicas e hormonais, gerando


Durante a gestação, o corpo da mulher sofre diversas alterações biomecânicas e hormonais, gerando adaptações e sobrecargas corporais que exigem atenção e cuidado. A fisioterapia pélvica é uma importante aliada para trazer bem-estar e conforto durante todo esse período. Pensando neste cuidado, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) oferece o serviço de fisioterapia pélvica para as gestantes de alto risco que realizam pré-natal no HRSM e que possuem indicação médica.

“Por meio de técnicas e exercícios específicos, a fisioterapia pélvica previne e reduz dores corporais, auxilia na redução do edema em extremidades, previne e trata disfunções do assoalho pélvico como a incontinência urinária, prepara o corpo para o parto independentemente da via de parto, além de auxiliar na recuperação do corpo após o parto”

Marianna D’Alessandro, fisioterapeuta

Atualmente, são atendidas dez gestantes por semana e a equipe é composta pelas fisioterapeutas especialistas em Saúde da Mulher, Marianna D’Alessandro e Michelle Duarte. Existe a possibilidade de expansão do serviço devido à fila de espera para os próximos meses. As sessões de fisioterapia pélvica ocorrem nas terças e quintas-feiras, no período vespertino e são realizadas no ambulatório de fisioterapia.

“Por meio de técnicas e exercícios específicos, a fisioterapia pélvica previne e reduz dores corporais, auxilia na redução do edema em extremidades, previne e trata disfunções do assoalho pélvico como a incontinência urinária, prepara o corpo para o parto independentemente da via de parto, além de auxiliar na recuperação do corpo após o parto”, explica a fisioterapeuta Marianna D’Alessandro.

As gestantes são acompanhadas até o nascimento do bebê. Em situações de contraindicação médica, o acompanhamento pode ser interrompido, como em caso de ameaça de trabalho de parto prematuro, sangramentos vaginais, entre outras intercorrências.

A assistente administrativa Laís Moura está grávida de 30 semanas à espera de sua primeira filha, Maria Flor. Após as consultas semanais ela relata sair um pouco mais disposta | Foto: Divulgação/IgesDF

Diferença no dia a dia

A assistente administrativa Laís Moura, 30 anos, está grávida de 30 semanas à espera de sua primeira filha, Maria Flor. Ela faz seu pré-natal no Hospital Regional de Santa Maria, onde também trabalha. Depois da indicação de sua obstetra, começou a fazer a fisioterapia pélvica e, pouco mais de um mês e meio sendo acompanhada, já sente as diferenças positivas na realização de atividades cotidianas.

Após as consultas semanais ela relata sair um pouco mais disposta. Além disso, os exercícios ajudam muito em sua respiração, alivia um pouco a dor pélvica que ela sente e contribuem para a redução do inchaço causado pela gestação.

“Tem sido incrível a fisioterapia pélvica para mim, de verdade. Ela me ensina alguns exercícios aqui que levo para a casa e fico fazendo. Assim, consigo me manter um pouco mais ativa. Até a fisioterapeuta percebeu que estou mais mole e leve para fazer os movimentos. Então, realmente para mim, tem sido fundamental. Está me ajudando até com as tarefas de casa”, afirma.

Segundo a fisioterapeuta Michelle Duarte, as condutas fisioterapêuticas em cada sessão são realizadas de forma individualizada, conforme as queixas da paciente e do que foi observado na avaliação física. A depender do período gestacional e tipo de parto, os objetivos e condutas também são modificados.

“A frequência de sessões é definida segundo a semana gestacional e queixa de cada paciente, podendo ser realizada semanalmente ou de forma mais espaçada. De uma forma geral, são realizados exercícios para alívio de dores, exercícios metabólicos, orientações posturais, treinamento dos músculos do assoalho pélvico, exercícios respiratórios e de conscientização corporal e exercícios para auxiliar no posicionamento do bebê”, informa.

Hora do parto

Conforme as duas fisioterapeutas, quando a paciente recebe educação em saúde sobre a fisiologia do parto e exercícios posturais e respiratórios, ela adquire mais confiança e conexão com o corpo, contribuindo no entendimento do processo do parto.

Além disso, é importante destacar que estudos evidenciam que a atuação fisioterapêutica reduz a dor e o tempo de trabalho de parto, diminui o risco de laceração perineal e, ainda, aumenta a satisfação da mulher após o parto. O serviço de fisioterapia pélvica para gestantes de alto risco é disponibilizado no HRSM desde abril de 2023, mediante encaminhamento médico.

*Com informações do IgesDF



Fonte: Agencia Brasília

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