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Iniciativas de escolas públicas sobre saúde mental dos alunos são premiadas

Na manhã desta quinta-feira (19), 20 projetos de escolas da rede pública do DF

Na manhã desta quinta-feira (19), 20 projetos de escolas da rede pública do DF que promovem a saúde mental de estudantes receberam reconhecimento pelos trabalhos desenvolvidos na área da saúde mental dos estudantes. A premiação das escolas ocorreu na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) e contou com cerca de 500 participantes, entre estudantes, profissionais da educação e membros do legislativo distrital.

A ação é iniciativa da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) da CLDF e tem por objetivo dar para escolas da rede pública do DF recursos de emenda parlamentar para incentivar e apoiar a criação de novos projetos relacionados à saúde mental nas unidades de ensino. As escolas premiadas dividiram R$ 200 mil.

Na ocasião, a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, destacou a importância de se levantar a bandeira da saúde mental no contexto escolar, em especial, no período pós-pandemia. “Recentemente, nós inauguramos um espaço com esse foco. Quando tratamos a saúde mental nas escolas, estamos tratando o problema de forma precoce e preventiva, evitando que os problemas emocionais ou psicológicos se agravem na escola ou na sociedade”, pontuou a secretária.

Jéssica de Amorim Gomes, supervisora do Centro de Ensino Médio 01 de Brazlândia, foi uma das profissionais agraciadas com o projeto “Forjando a tessitura de Haia”. “Os estudantes são provocados a produzir suas próprias expressões como meio de desabafo, em uma série de ações como cartazes, intervalos culturais, palestras, piqueniques e rodas de conversa. Isto vem reduzindo os episódios de ansiedade, constrói uma cultura dialógica de alegria e ajuda a detectar e encaminhar ao sistema de saúde casos de maior vulnerabilidade. Acima de tudo. faz com que os estudantes sintam-se seguros, ouvidos, vistos e amparados cotidianamente”, explica.

Arthur Gustavo Soares, 11 anos, é aluno do 5º ano da Escola Classe (EC) 03 da Estrutural e conta que já sofreu bullying, mas depois que contou para a família e para a direção da escola, o problema foi resolvido. “Minha mãe foi à escola e disse para eu contar o que eu sentia para a professora. Depois, a professora e a diretora fizeram uma roda de conversa com todos. Elas disseram que a escola é para estudar, aprender e fazer um trabalho lindo, e não fazer bullying com ninguém. Hoje todos os colegas se respeitam”, conta.

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