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Paranoá chega aos 66 anos com R$ 105 milhões investidos em infraestrutura

A aposentada Olivia Maria Bezerra, 70 anos, foi uma das primeiras moradoras do Paranoá.

A aposentada Olivia Maria Bezerra, 70 anos, foi uma das primeiras moradoras do Paranoá. Ela mudou-se para a cidade em 1957, aos 3 anos,  com a família, que vinha de Minas Gerais. O pai arranjou um emprego na construção da Barragem do Lago Paranoá, e foi no acampamento da obra, nomeado como Vila Paranoá, que a família encontrou abrigo. Hoje, Olivia já não se imagina residindo em outra cidade e reconhece, com orgulho, o quanto a região cresceu.

“Quando chegamos, não tinha água nem energia. Não tinha base policial, posto de saúde, escola, nada. A gente sobrevivia por meio de reza e remédio caseiro”, lembra ela, que é mãe de sete filhos, três biológicos e quatro adotivos. “Mas a vida mudou e a cidade cresceu, principalmente nos últimos anos. A cidade foi transformada. Tenho muito orgulho daqui, é onde minhas raízes estão”, completa Olivia.

Oficializada como região administrativa sete anos após o surgimento dos primeiros moradores, em 1964, o Paranoá ocupa uma área de 83.120,99 hectares e é lar de 69.858 pessoas, das quais 51,9% são do sexo feminino. A idade média é de 30,8 anos, e mais de 63% nasceram no próprio DF, conforme informa a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) de 2021. Nos últimos cinco anos, o Governo do Distrito Federal (GDF) investiu mais de R$ 105,6 milhões em melhorias na cidade, que completa 66 anos nesta quarta-feira (25).

Em setembro, a Avenida Paranoá foi entregue à população completamente reformada. Foram investidos cerca de R$ 20 milhões ao longo de 2,7 km, incluindo mudanças nas calçadas, estacionamentos, drenagem, ciclovia e pavimentação, atendendo pedestres, ciclistas e motoristas. Os trabalhos foram executados pela Secretaria de Obras e Infraestrutura do Distrito Federal (SODF).

A avenida é o principal ponto comercial da cidade e recebe, diariamente, mais de 10 mil pessoas. As calçadas foram remodeladas para garantir a mobilidade da população, sobretudo das pessoas com deficiência (PcD). O estacionamento, por sua vez, também foi organizado e, agora, tem 844 vagas. Além disso, as praças ganharam novos bancos e lixeiras, foram criadas 44 travessias para pedestres, houve a reforma da ciclovia de 2,5 km que passa no canteiro central e o pavimento da avenida foi totalmente renovado.

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