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Plano de manejo do Parque das Sucupiras é tema de ciclo de palestras

Foi realizada, na manhã desta sexta-feira (6), mais uma edição do ciclo de palestras

Foi realizada, na manhã desta sexta-feira (6), mais uma edição do ciclo de palestras Compartilhando Saberes, por meio do canal do YouTube do Instituto Brasília Ambiental. As servidoras Marcela Versiani, superintendente de Unidade de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon), e Daniela Vieira Lopes, da Diretoria de Implantação de Unidades de Conservação e Regularização Fundiária (Dipuc), compartilharam a elaboração do Plano de Manejo Parque Ecológico das Sucupiras, localizado no Sudoeste.

Plano de manejo é um documento técnico que, a partir dos objetivos definidos no ato de criação de uma unidade de conservação (UC), estabelece o zoneamento e as normas que norteiam o seu uso. O documento inclui aspectos como uso da área, manejo dos recursos naturais e implantação das estruturas físicas necessárias à gestão da unidade.

Toda UC deve ter um plano de manejo, elaborado em função de sua categoria e objetivos. Esse é um trabalho multidisciplinar, realizado com base na Instrução Normativa n° 36, de 26 de novembro de 2020, que traz os procedimentos para elaboração desse documento.

O Parque Ecológico das Sucupiras é fruto de uma mobilização da comunidade local em 2003. Em 2005 foi finalmente criado, por meio do Decreto n° 25.926 como parque de uso múltiplo, e recategorizado em 2019, pelo Decreto n° 40.116. O plano foi finalizado e aprovado neste ano, pela Instrução Normativa n° 5, no dia em que a unidade comemorava 18 anos de criação. A UC constitui um raro remanescente do bioma Cerrado no centro da capital federal, protegendo espécies nativas de flora e fauna.

Segundo as servidoras, durante a realização do diagnóstico, foram encontradas no local 69 espécies da flora nativa do Cerrado, como exemplares de sucupira, pequizeiro e pau-santo, além de cinco espécies ameaçadas. Quanto à fauna, foram identificadas 25 espécies de abelhas, sendo 12 gêneros novos para o DF; 97 espécies de aves e três espécies de répteis, entre outros. Durante o processo, também foi estudado o impacto de animais domésticos sobre a biodiversidade da área, um dos principais desafios encontrados.

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