A Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF) já capacitou 148 servidores públicos de 38 órgãos e entidades do Governo do Distrito Federal (GDF) para aplicação do modelo de governança desenvolvido pela Controladoria. O curso Modelo de Governança para os Comitês Internos de Governança – CIG: diretrizes práticas, realizado em parceria com a Escola de Governo do Distrito Federal (Egov), formou a terceira e última turma de 2023 e foi finalizado nesta sexta-feira (27).
O controlador-geral do DF, Daniel Lima, explica que “o intuito é capacitar todos os servidores dos Comitês Internos de Governança para que eles possam de fato exercer a função que eles têm. Por isso, esse curso é bem prático”. Lima afirma ainda que a CGDF tem investido em capacitações em todas as áreas que atua, desde correição, transparência, controle social, governança, compliance, controle interno e ouvidoria.
A capacitação voltada para governança aborda a importância da política de governança e os benefícios que ela traz para os órgãos públicos, como explica a coordenadora de Governança da CGDF, Anna Karina da Silva: “Logo no início do curso, a gente explica os conceitos de governança. Depois, falamos sobre a importância dos elementos de governança para órgão, que são o planejamento estratégico, o mapeamento de processos, o controle interno, a gestão de riscos, a transparência e a ouvidoria, além dos elementos de liderança. No final, propomos diretrizes práticas de como operacionalizar o Comitê Interno de Governança”.
Os Comitês Internos de Governança (CIGs) foram instituídos por meio do Decreto nº 39.736/2019. Até o momento, 84 órgãos e entidades do GDF já instituíram os seus CIGs. A partir da publicação da norma, a CGDF desenvolveu o modelo de governança para auxiliar os servidores do DF a aplicarem nos órgãos as boas práticas de governança, contribuindo para o avanço da gestão governamental.
Os CIGs são compostos pela alta gestão dos órgãos e entidades, mas o curso é aberto para todos os servidores do DF. A governança traz as atividades desenvolvidas em cada um dos elementos de governança – planejamento estratégico, mapeamento de processos, controle interno, por exemplo – para que o gestor possa tomar a melhor decisão com base no desenvolvimento dessas atividades.
