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Técnicos do GDF conhecem projeto de Pagamento por Serviços Ambientais em MG

Técnicos da Emater-DF estão realizando uma visita técnica ao município de Extrema (MG) para

Técnicos da Emater-DF estão realizando uma visita técnica ao município de Extrema (MG) para conhecer o primeiro projeto de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) do Brasil: o Conservador de Águas. Criada em 2005, a iniciativa foi implementada, pioneiramente, usando uma metodologia parecida com o Programa Produtor de Água, criado na Bacia do Pipiripau, em 2011, e na Bacia do Descoberto, em 2019, com a parceria de diversos órgãos do Governo Federal, do Governo do Distrito Federal, entre eles a Emater-DF, além de organismos privados.

Coordenada pela diretora-executiva da Emater-DF, Loiselene Trindade, a equipe composta pela coordenadora de Operações, Adriana Nascimento, pelo gerente de Meio Ambiente, Marcos Lara, e pelas extensionistas Icléa Silva e Anne Caroline Borges conheceu pessoalmente o projeto pioneiro criado com o objetivo de manter a qualidade dos mananciais de Extrema e de promover a adequação ambiental das propriedades rurais.

“Durante três dias, estamos fazendo uma verdadeira imersão no Projeto Conservador de Águas, que prioriza uma ação mais preventiva do que corretiva e que continua em operação expandindo, atualmente, suas ações, inclusive, para 420 municípios de toda a Serra da Mantiqueira. Nosso objetivo é conhecer essa expertise, entender em detalhes o projeto para avaliar o que podemos trazer para o Distrito Federal, além de implantar novas formas de trabalho da Emater-DF nas propriedades rurais que atendemos”, destacou Loiselene.

Alguns diferenciais entre o Produtor de Água e o Conservador de Águas é que o projeto implantado nas Bacias do Pipiripau e do Descoberto focaliza também a recuperação do solo, além da recuperação de áreas degradadas e de florestas. Já o programa de Extrema foca sobretudo na recuperação de áreas degradadas e recuperação de florestas. Ademais, o Conservador de Águas atua em diversas frentes, onde o produtor rural abre a porteira da sua propriedade para receber serviços ambientais e o PSA, que é pago mensalmente. Já no Produtor de Água, o PSA é pago uma vez ao ano.

A equipe da Emater-DF aproveitou a oportunidade para conhecer melhor as medidas adotadas pelo munícipio mineiro para redução da emissão de gases que causam o efeito estufa, ou seja, o aquecimento global. “É possível contribuir para a construção de novos caminhos baseados em uma economia de baixo carbono e na redução dos impactos ambientais causados pelas atividades agrícolas, por meio de práticas que objetivam o combate às mudanças climáticas, recuperação ambiental, conservação da biodiversidade e recomposição florestal”, ressalta a engenheira ambiental Anne Caroline Lobo, que é extensionista rural da Emater-DF e vice-presidente do Comitê de Bacia dos Afluentes do Rio Paranaíba no Distrito Federal (CBH Paranaíba-DF).

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