De quinta-feira (27) a domingo (30), o Estacionamento 6 do Parque da Cidade Sarah Kubitschek recebe o AgroTech Brasília 2025, encontro dedicado a promover soluções inovadoras para o setor agropecuário e fortalecer o uso de tecnologias que ampliam a produtividade e a sustentabilidade no campo. A entrada é gratuita.
Ao longo dos quatro dias, produtores rurais, empresários, pesquisadores, estudantes e profissionais do setor terão acesso a uma programação que aproxima o público das transformações já em curso no agronegócio. A iniciativa é uma realização do Movimento Inova e conta com apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e da Secretaria de Agricultura (Seagri).
A programação do AgroTech reúne atividades que exploram desde técnicas de manejo até ferramentas digitais aplicadas à rotina rural. O público poderá acompanhar debates sobre sustentabilidade, oficinas práticas, demonstrações de tecnologias emergentes e apresentações de especialistas que atuam em diferentes áreas da cadeia produtiva.
Entre os temas abordados ao longo do evento estão soluções biotecnológicas que ampliam a adaptação das culturas ao clima do Cerrado, uso de drones e inteligência artificial para monitoramento de lavouras, sensores que fornecem dados do solo e do microclima em tempo real, estratégias de agricultura de precisão voltadas ao uso eficiente de insumos, ferramentas digitais para treinamento e planejamento de atividades agrícolas.
Além dos conteúdos técnicos, o AgroTech também contará com painéis temáticos, debates com especialistas da Universidade de Brasília (UnB), da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Distrito Federal (Senar-DF) e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), além de atividades que abrangem desde sustentabilidade e segurança alimentar até inovação social e conectividade no campo. A diversidade da programação cria um panorama amplo das tendências que estão moldando o futuro do agro no Distrito Federal.
A programação também inclui oficinas técnicas e experiências imersivas, com atividades de realidade virtual, demonstrações de processos produtivos e ações de capacitação voltadas a produtores de diferentes portes. Entre elas, destacam-se as oficinas realizadas em parceria entre FAPDF e Senar, que apresentarão drones, produção de mudas e aplicações de óculos de realidade virtual no agro.
O evento também receberá o AgroTech Podcast Studio, com uma série de entrevistas e conversas sobre temas como protagonismo feminino no campo, pastagens sustentáveis, conectividade rural, produção de café no Cerrado e inovação em cadeias produtivas regionais.
Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Rafael Vitorino, o evento consolida o papel estratégico da tecnologia como motor de desenvolvimento econômico e sustentável no campo. “O AgroTech Brasília não é apenas uma vitrine de inovações, mas a prova de que o agronegócio moderno é, essencialmente, um setor de ciência aplicada. Quando trazemos inteligência artificial, biotecnologia e conectividade para o produtor rural, estamos transformando dados em eficiência e desafios climáticos em novas oportunidades. O apoio da Secti a este evento reforça nosso compromisso em integrar o ecossistema de inovação do Distrito Federal às demandas reais do campo, garantindo que a nossa produção seja cada vez mais precisa, competitiva e sustentável”, destacou.
Segundo o secretário de Agricultura do DF, Rafael Bueno, o AgroTech Brasília vem para firmar o Distrito Federal como um polo de inovação agropecuária e reforçar o alinhamento entre o setor produtivo, as instituições parceiras e a gestão pública. “Este é um espaço onde compartilhamos conhecimento, apresentamos resultados de ações em andamento e reafirmamos o compromisso com a construção de um campo mais tecnológico, sustentável e competitivo. A Seagri-DF reconhece a importância desse diálogo para orientar iniciativas que estimulem a modernização da agropecuária, aproximem o conhecimento técnico de quem produz e promovam um desenvolvimento rural sustentável, seguro e alinhado às demandas atuais”, afirmou.
*Com informações da FAPDF






