O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) Núcleo Bandeirante promoveu, nesta quinta-feira (4), uma confraternização de fim de ano para as famílias vulneráveis atendidas na unidade. Houve dinâmicas com os convidados, momentos de reflexão, sorteio de brindes e lanche para cerca de 70 pessoas, entre mulheres e crianças que participaram das atividades. O Creas Núcleo Bandeirante faz parte da rede de assistência social da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF).
Neste ano, a confraternização contou com o apoio da Associação Cultural Namastê para a apresentação de dança cigana, além de outras atividades, e também recebeu doações de parceiros da rede do Núcleo Bandeirante e da comunidade, como conta a gerente do Creas Núcleo Bandeirante, Moana Duarte.
“Tivemos também uma palestra sobre saúde mental, musicoterapia e meditação; foi algo dinâmico, descontraído, para que as mulheres presentes se sentissem acolhidas. Realizamos esse evento com todo carinho e dedicação, com decorações, lembrancinhas, conseguimos muitas doações”, explica.
Enquanto as mães participavam das atividades, as crianças ficavam em um espaço preparado para elas se divertirem, com pula-pula, totó e brinquedoteca. Os servidores da unidade também organizaram a doação de brinquedos que foram entregues no dia, com os nomes de todas as crianças. “É uma forma de elas se sentirem representadas e vistas porque, muitas vezes, elas não têm esse momento em outro espaço”, explica Moana.
Atendida no Creas Núcleo Bandeirante há mais de uma década, Marileide Santos, de 57 anos, levou a filha e os quatro netos para a confraternização. “Para mim, está sendo uma maravilha distrair a mente. Nós precisamos de alegria e de ficar um pouco longe das preocupações de casa. É a segunda vez que participo da confraternização. A dança foi o mais legal, fiz amizade nova. As meninas do Creas me convidaram e eu trouxe minha família”, contou.
“Eventos como este são importantes, pois contribuem para a autonomia das mulheres. Além de fortalecer os vínculos comunitários, elas podem aproveitar o espaço totalmente gratuito, onde podem se sentir vistas e ouvidas”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra.
*Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF)









