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A nova cara do Bartô

Anos depois de visitar o Bartolomeu na 409 Sul, retornei ontem ao mesmo endereço

A nova cara do Bartô

Anos depois de visitar o Bartolomeu na 409 Sul, retornei ontem ao mesmo endereço para conhecer o Bartô. Uma casa que se reinventou sob a consultoria da chef Raquel Amaral, buscando atingir um novo público.

A cozinheira chega em um momento de reposicionamento do restaurante, que transitou por uma fase mais lounge bar e agora resgata suas raízes com foco em boa gastronomia e vinhos de qualidade.

O espaço é dividido em três ambientes: varanda, jardim e salão, cada um com características próprias para agradar em diferentes ocasiões. No interior principal, é possível almoçar ou jantar enquanto se observa os preparos da parrilla, montada em formato de aquário.

Para impulsionar essa mudança, Raquel investiu em um menu de petiscos, entradas e pratos que refletem sua identidade autoral, repleta de camadas de sabores, indo de encontro com a pegada clássica do Bartô. O objetivo é atrair uma clientela em busca de experiências gastronômicas, sem deixar de olhar para o paladar brasiliense.

De antemão, posso afirmar que o resultado é muito positivo. Iniciei a noite com Bocados de Polvo com pasta de pimentão assado e cebola roxa (R$ 55). O pimentão, que sempre adorei, assado então, arrancou sorrisos honestos. O ponto do polvo foi perfeito, e uma porção maior me deixaria ainda mais feliz.

O Damasco com Brie e Parma (R$ 52) na lenha manteve o nível elevado e ainda trouxe um azeite defumado, feito na casa, que ampliou os sabores e prolongou a presença na boca.

Antes do prato principal, provei e aprovei o Steak Tartar (R$ 69) da chef, apresentado ao estilo “show woman”, com a montagem realizada à mesa, diante do cliente.

Na seção de pratos, todas as criações são da participante do Masterchef Profissionais 5. Três pratos me cativaram mais a atenção, começando pelo Filé Selvagem (Filé com cogumelos e gema de codorna assados na manteiga, demi glace, farofa de migas e purê rústico R$ 76). Além dele, o Pernil Suíno com quinoa ao alho, Glacê de beterraba e coalhada seca (R$ 68); e o Carré de Cordeiro Milanês com Risoni milanês e cebola assada com hortelã (R$ 149) balançaram meu coração.

Entretanto, escolhi o Filé Selvagem e que satisfação! Optei por ele por ser um prato que, em tese, tem o queridinho dos brasilienses, o filé, como âncora. No entanto, os cogumelos e a gema de codorna assados na manteiga proporcionaram uma nova sensação ao paladar, criando uma urgência pela próxima garfada. O arremate final veio com o demi glace perfeitamente preparado por horas a fio e o purê rústico. Sim, existe vida além do filé do risoto em Brasília, e ela é incrível de se viver.

O lugar ainda é a pedida certa para os amantes do mundo do vinho. O piso inferior é inteiramente dedicado à uma imensa adega de rótulos muito bem selecionados, com faixas de preços para todos os públicos. Ali dentro, inclusive, ainda é possível fazer reservas para reuniões, com uma sala e estrutura de projeção e apresentação em meio às garrafas estilosamente posicionadas como parte da decoração.

Minha impressão da nova cara do Bartô é que a casa tem tudo para trilhar uma nova jornada na gastronomia da capital, com um potencial fortíssimo para conquistar novos clientes e resgatar aqueles que, assim como eu, estavam há um bom tempo sem passar por lá. Ponto positivo também pela parceria com a chef, proporcionando aos admiradores e curiosos um novo ponto fixo não só para encontrar a cozinha, mas também a própria Raquel Amaral em Brasília.

O post A nova cara do Bartô apareceu primeiro em Jornal de Brasília.

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