O Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua atendeu, nesta semana, 40 pessoas em diversos pontos do Distrito Federal. A ação, coordenada pela Casa Civil do Governo do DF, passou pelas regiões administrativas do Plano Piloto, Cruzeiro, Águas Claras e Taguatinga, oferecendo serviços públicos nas áreas de saúde, qualificação e emprego, moradia e acolhimento.
Na ocasião, 15 estruturas precárias e clandestinas foram retiradas de espaços públicos, totalizando seis caminhões de entulho e inservíveis encaminhados para as unidades do Serviço de Limpeza Urbana (SLU).
As operações de acolhimento envolvem diversas secretarias e órgãos, incluindo a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), Saúde (SES-DF), Educação (SEEDF), Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF), Segurança Pública (SSP-DF), Justiça e Cidadania (Sejus-DF), e Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal). Participam também a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab), Departamento de Trânsito (Detran-DF), Polícia Militar (PMDF), Polícia Civil (PCDF), Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) e Conselho Tutelar.
Durante as abordagens, o GDF oferece diversos serviços, incluindo saúde, educação, assistência social, orientação sobre cuidados com animais domésticos e benefícios como deslocamento interestadual. Também é oferecido um auxílio excepcional de R$ 600 para aqueles sem condições de pagar aluguel. Vagas em abrigos e programas de qualificação profissional, como o RenovaDF e o cadastro para unidades habitacionais, também estão disponíveis.
O Distrito Federal foi a primeira unidade da Federação a apresentar um plano de política pública após a suspensão das ações de abordagem à população de rua pelo Supremo Tribunal Federal no último ano. As ações de acolhimento começaram a ser implementadas após uma fase de testes em maio, quando o GDF realizou visitas na Asa Sul e em Taguatinga, atendendo cerca de 50 pessoas com assistência social e oferta de serviços públicos.
Fonte: Agencia Brasília