Saber identificar a abelha-rainha de uma colmeia, uma concentração de zangões ou, ainda, a hora certa de manejar as caixas de abelha pode ser um grande diferencial na apicultura e para determinar uma boa produção de mel.
O Curso de Prática e Manejo de Apicultura oferecido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) traz todos esses ensinamentos para os produtores rurais assistidos pela empresa pública, reunidos no PAD-DF esta semana.
Na fase final, o curso gratuito é de 24h, dividido em três dias com partes teóricas e práticas. Iniciado com uma aula básica de noções de apicultura, os conteúdos foram focados nas práticas pós-safra, que são a manutenção e multiplicação de colmeias de abelhas, além da seleção dos melhores enxames para que produzam o que se espera de uma colmeia bem administrada na próxima safra.
O instrutor do curso, João Pires, explica que a capacitação veio de uma demanda dos agricultores familiares da região do PAD-DF que praticam apicultura e estavam reclamando da baixa produtividade dessa atividade, com um baixo retorno econômico. “Conversamos com eles e percebemos que o que estava realmente faltando eram práticas corretas de manejo”, afirma o técnico em agropecuária.
O extensionista da Emater-DF também destaca a importância social, econômica e ambiental da produção de mel. “Socialmente ajuda na melhoria da alimentação dessas famílias, que passam a ter o mel e enriquecer a alimentação. Já do ponto de vista ambiental, você está trabalhando com um potencial polinizador, que são as abelhas, e obviamente todo apicultor é um ferrenho defensor da natureza, porque ele precisa dela preservada para que as abelhas possam trabalhar na produção de mel. Economicamente é mais uma atividade que pode somar renda para essa família, além da rapidez de retorno econômico da atividade apícola”, explica.