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Baco segue nos inebriando de prazer

Se manter relevante e dialogar com um mercado que ainda não encontrou 100% do

Baco segue nos inebriando de prazer

Se manter relevante e dialogar com um mercado que ainda não encontrou 100% do seu eixo neste ano oficial de pós-pandemia é algo do qual poucos empresários e empreendimentos podem se orgulhar. Gil Guimarães e sua Casa Baco estão nesta seleta lista.

Após décadas dedicadas exclusivamente à pizza, prezando pelo aperfeiçoamento da técnica, ingredientes utilizados e preparo, que lhe renderam e ainda rendem merecidos prêmios, o chef pizzaiolo não apenas deu um passo em direção à expansão de seus negócios, mas também continua firme, atento ao que o público da capital demanda das operações gastronômicas em geral.

Acompanhei a abertura da unidade do Casa Park e observei como, ao longo do tempo, ela foi criando sua própria identidade. Atualmente, a Casa Baco entra para o hall de restaurantes que podemos chamar de “cozinha variada”, um termo que vai além da ideia de ser apenas um menu generalista de receitas comuns. Aqui, a conotação das palavras tem mais a ver com a excelência na entrega de diferentes experiências em uma mesma mesa, onde pessoas se reúnem para almoçar ou jantar.

Para um happy hour com petiscos: bolinho de canjiquinha, requeijão do sertão e linguiça caipira (R$ 24) ou linguiça de porco do rancho fundo e ovo caipira da chácara granjaria (R$ 43). Quer dividir uma entrada? Queijo Lua da queijaria Pé do Morro, geleia de buriti levemente picante e praliné de castanha-de-caju (R$ 47).

Vai pular direto para os pratos principais? Vá sem medo com a lasanha de massa fresca, ragu bolognese clássico, bechamel e grana padano (R$ 72); e também na pasta de Gragnano-Itália (tipo cannelloni), recheada com brasato (carne assada lentamente no vinho tinto), musseline de abóbora e ricotta de búfala com hortelã (R$ 74).

De fato, o leque de boas receitas de Gil é variado, mas ele acaba de apresentar novas ótimas opções. A primeira é quase uma autorreferência à sua própria história: uma pizzeta crocante (queijos artesanais brasileiros com passata de tomate orgânico Baco e salsa verde por R$ 43). Grandes ou pequenas, as redondas feitas pelo chef só reforçam sua expertise, a qual ele carrega sem anexar prepotência. Já o Ninho de Sol, feito com steak tartare de carne de sol Black Angus em ninho de espaguete crocante (R$ 43), é mais um aceno à cozinha mais atual sem ser genérica. A textura correta, a carne perfeitamente cortada e temperada e a junção de texturas me conquistaram logo de cara.

Foto: Facundo Fotografia

Ah, mas falta a sobremesa, né? Animem seus corações de formiguinha, pois o Leite Frito (crocante de leite caramelizado, doce de leite de ovelha, queijo da Canastra e laranja confitada R$ 31) é daqueles que agradam até quem não é louco por doces e ainda conquista os que adoram um docinho, mas não suportam mais brownie e seus derivados de cardápios preguiçosos.

Foto: Facundo Fotografia

Brasília precisa, sim, de mais operações como a Casa Baco, onde ser contemporâneo não anda de mãos dadas com o pedantismo e a variedade não está presente em detrimento da qualidade. O segredo do sucesso não é tão secreto assim. Ele só exige muito trabalho e dedicação. E isso Gil Guimarães vem fazendo há anos.

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