“Boca Seca” e “Asteroide AP612” entram em circulação esta semana


Três obras que se articulam como um mesmo campo de investigação artística dão origem ao projeto Dobradinha, que inicia em dezembro sua circulação nacional a partir de Brasília. Composto pelos espetáculos “Boca Seca”, “Asteroide AP612” e pela residência artística “[CASA VAZIA] Boca Seca – Dispositivos de Criação”, o projeto propõe reflexões sobre presença, ausência e existência, transitando entre dança, teatro, performance e audiovisual. A iniciativa é realizada com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF).

A capital federal recebe a primeira etapa da circulação, que inclui apresentações, oficinas e residência artística entre os dias 16 e 21 de dezembro. Em janeiro de 2026, o projeto segue para Alta Floresta (MT) e Recife (PE), onde integra a programação da 32ª edição do Janeiro de Grandes Espetáculos, principal festival de artes cênicas da capital pernambucana.

Além das apresentações, o projeto aposta na formação e na troca com o público por meio de oficinas e processos abertos. Em Brasília, a oficina “[CASA VAZIA] Boca Seca – Dispositivos de Criação” acontece no dia 16 de dezembro, no Complexo Cultural de Samambaia. Já a Residência [CASA VAZIA] será realizada de 17 a 20 de dezembro, passando pelo Instituto Federal de Brasília (610 Norte) e encerrando no Teatro Galpão Hugo Rodas, no Espaço Cultural Renato Russo (508 Sul).

A programação de espetáculos no DF inclui “Asteroide AP612”, no dia 19 de dezembro, “Boca Seca”, no dia 21, e a apresentação performativa do resultado da Residência [CASA VAZIA], no dia 20, esta última com entrada gratuita. As sessões ocorrem sempre no Teatro Galpão Hugo Rodas.

À frente do projeto estão os multiartistas Dagô R., Déborah Alessandra, Cris Cantarino, Ana Flávia Garcia e Aníbal Diniz, criadores que compartilham um mesmo campo de pesquisa cênica e desenvolvem trabalhos no Brasil e no exterior. O grupo articula processos colaborativos que pensam o corpo como território sensível, político e simbólico.

As obras dialogam entre si a partir de perspectivas distintas. “Boca Seca” investiga o esgotamento e a persistência da vida por meio de uma coreografia atravessada pela aridez e pela ausência de desejo. “[CASA VAZIA]” transforma essa pesquisa em residência artística, abrindo a obra para novas ocupações e reconfigurações corporais. Já “Asteroide AP612”, inspirado em O Pequeno Príncipe, desloca o olhar para o cosmos e constrói uma fábula contemporânea sobre poder, autoritarismo e a ilusão de centralidade.

Ao circular pelo país, o projeto reafirma a potência da cena contemporânea brasiliense e propõe cada apresentação como um espaço de encontro, escuta e imaginação coletiva, fortalecendo redes e ampliando o diálogo entre artistas e públicos.

Serviço

Oficina “[CASA VAZIA] Boca Seca – Dispositivos de Criação”
Data: 16 de dezembro
Horário: 9h às 13h
Local: Complexo Cultural de Samambaia

Residência “[CASA VAZIA]”
De 17 a 20 de dezembro de 2025
17, 18 e 19/12: Instituto Federal de Brasília – 610 Norte
20/12: Teatro Galpão Hugo Rodas – Espaço Cultural Renato Russo (508 Sul)

Espetáculo “Asteroide AP612”
Data: 19 de dezembro
Horário: 20h
Ingressos: R$ 20 (inteira) | R$ 10 (meia)

Apresentação da Residência “[CASA VAZIA]”
Data: 20 de dezembro
Horário: 20h
Entrada gratuita

Espetáculo “Boca Seca”
Data: 21 de dezembro
Horário: 19h
Ingressos: R$ 20 (inteira) | R$ 10 (meia)

Local das apresentações: Teatro Galpão Hugo Rodas – Espaço Cultural Renato Russo (508 Sul)
Classificação indicativa e mais informações: @regeneraprod

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