Rapaz, como o mercado está movimentado, né? Quem está mais ligado nos movimentos dos empreendimentos gastronômicos da cidade tem notado uma aquecida na gangorra do abre-fecha pela cidade. E são essas mudanças que venho sinalizar nesta sexta.
Começo pelo adeus sofrido ao Gato Preto, que ficava na W3 Norte e fechou as portas nesta semana. A casa foi uma das impulsionadoras da boa ocupação do comércio da avenida, com operações que trouxeram um novo fôlego e vida a um trecho da cidade que há anos estava esquecido.
Conheci o Gato assim que abriu; apaixonei-me pelos drinks bem feitos, preços mais que camaradas e uma vibe meio underground que agradava o público 40+ e os millennials que amam um bom bar, como eu. Por mais de uma ocasião, fechei a casa emendando um autoral com um negroni perfeitamente executado atrás do outro. Porém, o pós-pandemia foi cruel com a marca, e a mudança na gestão se mostrou uma derrocada terrível, inclusive no atendimento, sofrível que só ele. Melhor encerrar esse ciclo que perpetuar a destruição da memória da casa, já que o público cativo estava deixando de ir há algum tempo.
Vale deixar a dica para os órfãos darem uma chance ao Radiola, que funciona também na W3 Norte, na 704, e ao Jobim, que fica no mesmo bloco comercial, só que na ponta oposta. Ambos estão virados para as quadras 900, tá?
O segundo anúncio de fechamento é da unidade da 302 Sul do Assados do Fred, que encerrará suas atividades no próximo dia 6 de julho. O casal de empresários, Andi e Fred, volta agora a focar na operação de comida de rua, na 306 Sul, exatamente onde começaram. Além da parrilla ao ar livre, eles também iniciarão um serviço de buffet para atender eventos com os preparos dos cortes de carne premium e a expertise que carregam para atender públicos exclusivos.
Agora, trazendo novidades, temos o Izakaya Gaijin, que acaba de inaugurar onde? Na W3 Norte (risos). Isso mesmo, você leu direitinho. A quadra 716 ganha a operação de bar japonês sob o comando do chef Thor Nunes, que está aceitando reservas e opera, por enquanto, em formato soft opening. A ideia do Izakaya, para quem não conhece, é ser um bar japonês com ambiente descolado, focado em cozinha quente oriental e drinques. Geralmente, os espaços dão destaque ao balcão, também presente na operação, e poucas mesas. Ainda não visitei, mas fica a promessa para uma coluna só sobre minha primeira ida lá, já marcada com um amigo.
Outra abertura, esta com cerca de três meses de operação, mas que eu ainda não tive a oportunidade de conferir –– passou despercebida, errei, fui moleque? –– é o também oriental Sunsaki, na esquina da comercial da 405 Sul. O selo originário de Niterói montou uma mega estrutura por aqui. Ambiente grande, com salão interno, varanda, bar e até um mezanino lindíssimo que pode ser reservado para eventos privados, onde o sushiman da casa elabora os pratos na frente dos convidados.
Eles têm menu à la carte, delivery no iFood e o degustação Omakase por R$ 349,90 por pessoa. Esta, é claro, será minha escolha para conhecer a fundo a casa, e conto tudo em breve por aqui também.
Estou cheio de promessas e vou cumpri-las. Fiquem ligados!
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