O Dia Mundial do Lúpus, estabelecido em 10 de maio, visa aumentar a conscientização sobre essa doença autoimune crônica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.
O lúpus provoca inflamação e danos a diversos órgãos, como a pele, as articulações e os rins. Viver com a condição pode ser desafiador, não apenas pelos sintomas debilitantes, mas também pelas dificuldades no diagnóstico e no acesso a tratamentos adequados. De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, em 2024, a estimativa era que existiam cerca de 150 mil a 300 mil pessoas com a enfermidade no país.
No Distrito Federal, os pacientes com suspeita ou diagnóstico de lúpus têm atendimento prioritário nos serviços de reumatologia no DF, como no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), nos hospitais regionais da Asa Norte (Hran) e de Taguatinga (HRT), no Hospital Universitário de Brasília (HUB), dentre outras unidades de saúde. Para ter acesso aos ambulatórios de reumatologia da Secretaria de Saúde (SES-DF), é necessário ter o encaminhamento da Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência.
A vice-governadora Celina Leão destaca a importância de chamar a atenção para a doença. “É uma data importante em que reforçamos para a população a importância de buscar o atendimento, que é disponibilizado em nossa rede pública de saúde do DF. Os pacientes não estão sozinhos. Estamos cuidando com carinho, atenção e investimentos para garantir que recebam o acolhimento e os atendimento que merecem”, ressalta Celina.
O servidor público Fabiano da Silva conhece de perto os desafios enfrentados por quem convive com o lúpus. Ele já passou por momentos críticos, incluindo uma internação em UTI, e ressalta a importância do engajamento do poder público na causa.
Sintomas e tratamento
O lúpus é uma doença de múltiplas faces. Os sintomas podem surgir de forma lenta e progressiva, e afeta diferentes regiões do corpo. Alguns sintomas da doença são fadiga intensa, febre persistente, dores articulares e problemas renais. Em alguns casos, os sintomas podem surgir como dor no peito, causada por inflamações que envolvem o coração e os pulmões.
Embora o lúpus ainda não tenha cura, a medicina já dispõe de tratamentos capazes de controlar os sintomas, evitar o avanço da doença e proporcionar mais qualidade de vida aos pacientes. Entre as opções terapêuticas mais utilizadas estão os antimaláricos, anti-inflamatórios, corticoides, imunossupressores e medicamentos biológicos.
*Com informações da Vice-Governadoria