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Estudantes do Núcleo Rural Rajadinha visitam Estação Ecológica de Águas Emendadas

Dando continuidade à série de atividades em comemoração ao Dia Nacional do Cerrado, educadores


Dando continuidade à série de atividades em comemoração ao Dia Nacional do Cerrado, educadores ambientais do Instituto Brasília Ambiental levaram 22 estudantes do 2º ano do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Bonsucesso, localizado no Núcleo Rural Rajadinha, em Planaltina, à Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae). O passeio uniu lazer e conhecimento na manhã desta sexta-feira (13).

“Foi uma grande troca”, afirma a educadora ambiental do instituto Aline Barreto, condutora dos estudantes pela unidade de conservação. Ela elogiou o nível de entendimento dos estudantes sobre o Cerrado. “As crianças mostraram muito conhecimento sobre o nosso bioma, sobre os animais, sobre a flora. São crianças da escola rural, e podemos perceber o quanto a instituição trabalha o meio ambiente com seus alunos. Estão de parabéns estudantes, professores e gestores da Bonsucesso”, ressaltou.

A educadora ambiental Aline Barreto elogiou os conhecimentos com que as crianças chegaram à Esecae | Foto: Brasília Ambiental

O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, enfatizou a importância de se fazer educação ambiental com as crianças: “Elas são o futuro! E, mesmo ainda crianças, são influenciadores dos pais, avós, tios… Também é fundamental criar nos estudantes o sentimento de pertencimento com relação às unidades de conservação. Só conhecendo eles entenderão a importância de cuidar e se empenharão na missão de proteger espaços como esses”, destacou.

Visita

A riqueza da fauna e da flora chamou a atenção dos alunos do CEF Bonsucesso

As crianças chegaram à Esecae por volta das 8h. A programação começou com a trilha pela UC, aproveitando o momento de clima mais ameno. Na trilha foram abordados fauna e flora do Cerrado como, por exemplo, a lobelia brasiliensis, o buriti, a macuricaca, entre outros.

Os estudantes ainda aprenderam o que é uma unidade de conservação qual é a importância que elas têm para a preservação do meio ambiente, além de informações específicas sobre a Esecae.

“Houve um encontro especial com uma rãzinha, que despertou a curiosidade dos estudantes a ponto de eles irem buscar a identificação dela nos cartazes dos anfíbios, depois do passeio. Descobriram que era a rã assobiadora. Foi uma das partes que eles mais gostaram da trilha”, conta a educadora ambiental.

Além da trilha na UC, a visita teve contação de história. Aline Barreto compartilhou com os estudantes a história Lila e o Segredo da Chuva, que fala sobre como a vida é difícil quando não podemos contar com a chuva, com água. O objetivo foi levar os jovens à reflexão sobre a importância dos recursos hídricos.

Berço das Águas

As águas emendadas, que ocorrem na Unidade de Conservação Esecae, são um fenômeno natural raro no mundo: afloramento de uma nascente que tem duas vertentes com destinos opostos, com água que drena para o norte e para o sul, contribuindo para a formação e unindo as duas maiores bacias hidrográficas da América do Sul, a Amazônica, pela bacia Tocantins/ Araguaia, e a do Prata, pela bacia do Paraná. São águas que impactam a vida de milhões de brasileiros, viabilizando o abastecimento hídrico, a produção de energia elétrica e as produções agrícolas e industriais.

Uma vertente forma o Córrego Vereda Grande, segue na direção norte e faz o percurso: Rio Maranhão, Rio Tocantins até desaguar na Baía do Marajó, braço estuarino do Rio Amazonas, integrando-se à bacia Amazônica. O Rio Maranhão ajuda a formar o lago Serra da Mesa, em Goiás, junto com o Rio das Almas e o Rio Paranã. Depois as águas seguem para o Rio Tocantins e de lá para a baía do Marajó.

Outra vertente segue rumo ao Sul formando o córrego Brejinho, seguindo para o Córrego Fumal e rios São Bartolomeu, Corumbá, Paranaíba e Paraná, até desaguar no estuário do Rio da Prata, na região de Montevidéu e Buenos Aires, no Uruguai e na Argentina, respectivamente.

Dentro da Esecae se encontra também a Lagoa Bonita, nascente do ribeirão Mestre D’Armas, que vai juntar-se ao Rio São Bartolomeu. Já foram identificadas cerca de 50 nascentes dentro da estação.

*Com informações do Brasília Ambiental



Fonte: Agencia Brasília

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