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Hospital da Criança de Brasília alia tecnologia e humanização nos exames de imagem

Desde a inauguração até o final de agosto de 2024, o Hospital da Criança


Desde a inauguração até o final de agosto de 2024, o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) realizou mais de 125 mil exames de raio-X, 58 mil tomografias, 77 mil ultrassonografias e cinco mil ressonâncias magnéticas, entre outros exames importantes para o atendimento das crianças que buscam diagnóstico e tratamento no HCB.

Inaugurado em 2023, o serviço de ressonância magnética do HCB conta com aparelho de alta resolução, empregado no diagnóstico e acompanhamento de tumores cerebrais e outras doenças raras e complexas | Fotos: Divulgação/HCB

“Somos acionados para realizar exames nos pacientes que estão em investigação ou acompanhamento de alguma doença. Nosso principal papel é no diagnóstico, descobrir o que o paciente tem”, afirma o médico radiologista Vinícius Gomes, coordenador da Radiologia no HCB. A equipe também é responsável pelos exames de densitometria óssea e ressonância, atuando sempre que acionada pelos médicos assistentes.

“Trabalhar com doenças raras e ter um aparato que possa suprir tudo que a criança precisa é muito importante”

Marcos André Linhares, supervisor de Enfermagem da Unidade de Bioimagem do HCB

“Em casos como a ultrassonografia e alguns exames de radiologia geral contrastada, nós fazemos os exames e laudamos; nos outros, o técnico opera a máquina, faz os exames e nós emitimos o relatório”, relata Gomes. Ele esclarece que, embora os médicos de outras especialidades solicitem os exames de imagem para verificar o diagnóstico das crianças, os radiologistas podem interferir na escolha do melhor método de investigação. “Muitas vezes, nós tomamos a decisão se aquele é o melhor exame para aquele paciente, aquela situação, aquela suspeita; podemos mudar o exame para escolher a melhor estratégia diagnóstica”, afirma.

As medidas tomadas para deixar os pacientes mais tranquilos se aliam à qualidade dos equipamentos utilizados no HCB. O hospital conta com aparelhos de alta tecnologia para garantir a eficiência e agilidade nos atendimentos. “Por ser um hospital terciário, trabalhamos com aquelas doenças que são as mais diversas e as mais raras. Trabalhar com doenças raras e ter um aparato que possa suprir tudo que a criança precisa é muito importante”, diz o supervisor de Enfermagem da Unidade de Bioimagem do HCB, Marcos André Linhares.

Equipamentos do HCB oferecem alto nível de precisão das imagens, proporcionando mais conforto e segurança ao paciente na definição do diagnóstico

Inaugurado em 2023, o serviço de ressonância magnética do HCB conta com aparelho de alta resolução, empregado no diagnóstico e acompanhamento de tumores cerebrais e outras doenças raras e complexas, auxiliando tanto no diagnóstico precoce quanto no acompanhamento de tratamentos diversos em consonância com protocolos nacionais e internacionais de excelência.

Moderno, o equipamento oferece alto nível de precisão das imagens e realiza os exames com agilidade, proporcionando mais conforto e segurança ao paciente. É possível realizar exames com anestesia e de crianças que estão recebendo infusão endovenosa, o que é um diferencial. O equipamento foi adquirido e instalado por meio de campanha de captação de recursos capitaneada pela Abrace, por meio de projeto aprovado junto ao Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente, com um investimento da ordem de R$ 9,5 milhões.

A sala onde acontecem as tomografias é ambientada com motivos da Mata Atlântica, nome do setor onde os exames de imagem são realizados

A humanização do cuidado é um pilar estratégico do HCB e, dessa forma a ambientação dos equipamentos e os processos de trabalho são desenhados de forma a trazer conforto para os pacientes. A sala da ressonância foi ambientada como uma nave no espaço, enquanto a sala onde acontecem as tomografias é ambientada com motivos da Mata Atlântica (nome do setor onde os exames de imagem são realizados). Cercadas por desenhos que retratam a flora e a fauna dessa parte do país, as crianças passam pelo tomógrafo como se estivessem a bordo de uma canoa, navegando por um rio.

Para reduzir o medo causado pelos equipamentos, a equipe explica todo o exame às crianças, com o auxílio de brinquedos. Segundo Vinícius Gomes, os profissionais buscam “entender os receios, medos, angústias de cada paciente e têm a habilidade de contornar essa situação; tentar acalmar a criança e fazer o exame de maneira menos traumática”, usando recursos lúdicos como o brinquedo terapêutico, contação de histórias e músicas da preferência das crianças e adolescentes.

No caso de pacientes que estão internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e que precisam fazer exames de raio-X, mas não podem se deslocar de seus leitos, técnicos de radiologia levam um equipamento portátil até a criança, garantindo o atendimento no momento necessário.

*Com informações do HCB

 



Fonte: Agencia Brasília

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