A iniciativa Comunicação de Corte de Árvores Isoladas (CCAI), do Instituto Brasília Ambiental, foi umas das finalistas do troféu HDI Expogov Brasília/2025. A instituição foi considerada uma das três que mais geraram valor à sociedade por meio da tecnologia. A premiação foi entregue no teatro do Royal Tulip Alvorada, na tarde desta quarta-feira (21).
“A premiação é um reconhecimento ao trabalho de excelência desenvolvido por nossos servidores e que beneficia diretamente a população. Essas iniciativas são motivo de orgulho para nós e reforçam que estamos no caminho certo”, afirma a vice-governadora Celina Leão
O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, lembrou o nível de excelência da equipe de servidores do órgão. “Desde que assumi a presidência do Brasília Ambiental tenho aprendido muito com a equipe técnica daqui. É evidente a inteligência, o conhecimento e a paixão que eles entregam todos os dias nas suas atividades”, ressaltou.
Guilhermino Rocha, da Unidade de Tecnologia e Gestão de Informações Ambientais, explicou que a CCAI é uma solução desenvolvida no âmbito do Observatório da Natureza e Desempenho Ambiental e que ela é derivada do Decreto Distrital nº 34.469/2018. “Neste decreto tem um item específico que disciplina a Comunicação de Corte de Árvores Isoladas, daí é que foi gerada a demanda para o Brasília Ambiental apresentar uma solução que recepcionasse as declarações que a população do DF tem que fazer ao órgão ambiental, informando sobre o corte de árvores nativas do Brasil tombadas e não tombadas”, esclareceu.
As árvores tombadas são as nativas como, por exemplo, o pequi e o ipê, no que se refere à fauna local. As não tombadas são, por exemplo, o abacateiro, as mangueiras, e outras espécies exóticas. “A CCAI veio para concentrar esses dados dentro do Brasília Ambiental, e coletá-los de modo contínuo, numa política pública continuada. Essa ferramenta existe desde surgiu 2021, sempre em evolução”, destacou.
Entre as vantagens da ferramenta CCAI está o fim da necessidade de o interessado ter que se deslocar ao órgão ambiental. A partir da ferramenta, o interessado coleta o dado geoespacial da árvore que pretende cortar, e envia um relatório fotográfico da espécie de forma virtual à autarquia. São também vantagens o fato de a ferramenta permitir melhores condições para a fiscalização ambiental, proporcionar redução de tempo em todo o processo e garantir ganho de performance ao Instituto, entre outras.
*Com informações do Brasília Ambiental