Lojas Artesanato de Brasília oferecem presentes de Natal criativos e com a cara do Quadradinho

De cestas e bolsas feitas de tecidos naturais a joias de papel machê e origami, as lojas Artesanato de Brasília oferecem diversas opções para os presentes de Natal. Criado em 2019, o projeto é mantido pela Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF) no Pátio Brasil, no Alameda Shopping e na Feira do Guará. As unidades oferecem uma gama de artigos inspirados na pluralidade do Quadradinho, com preços para todos os bolsos.

Cada loja expõe as peças de 30 artesãos, selecionados por chamamento público. O funcionamento segue os horários dos centros comerciais. O Pátio Brasil funciona de segunda a sábado, das 10h às 22h e, aos domingos, das 13h às 19h. O Alameda Shopping está aberto de segunda a sábado, das 9h às 21h e, aos domingos, das 12h às 18h. A Feira do Guará, por sua vez, atende de quarta a domingo, das 8h às 18h.

Cada loja expõe as peças de 30 artesãos, selecionados por chamamento público | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

O chefe da Unidade de Promoção do Artesanato e do Trabalho Manual (Unart) da Setur-DF, Klever Antunes, destaca que os artigos permitem ao consumidor levar um pedaço de Brasília para casa. Há desde itens mais clássicos, como ímãs de geladeira, chaveiros e canecas com imagens dos monumentos brasilienses a cerâmicas inspiradas no Cerrado, bonecas feitas à mão e quadros com traços de Oscar Niemeyer.

“Costumo dizer que Brasília é uma caixinha de surpresa. O cliente pode encontrar do crochê até a renda renascença, produtos no metal torcido, artesanato esculpido em madeira, no barro”, exemplifica Klever. “Nosso tíquete médio fica em torno de R$ 70, mas é possível achar produtos a partir de R$ 15 até R$ 800.”

No projeto Vitrine Viva, os próprios artesãos recebem o cliente às sextas-feiras e aos sábados

Ao visitar as lojas, os consumidores também têm a chance de conhecer quem deu vida à cada peça. São os próprios artesãos que atendem o público, conforme um cronograma de revezamento. “Temos o projeto Vitrine Viva, às sextas e aos sábados, em que eles ficam aqui produzindo os artigos, permitindo que o cliente possa vivenciar o processo”, salienta Klever.

 

Variedade

Nas prateleiras da loja do Pátio Brasil, estão os artigos feitos pelo artesão Samuel Henrique Germano em origami. “São brincos e esculturas feitos de papel e banhados em resina que funcionam como ótimos presentes”, explica ele, que participa das exposições desde 2023. “A loja funciona como um laboratório, principalmente quando estamos começando. Conseguimos descobrir se um produto tem uma aceitação legal e qual o preço que a pessoa está disposta a pagar, descobrindo novos clientes e novas técnicas.”

Samuel Henrique Germano vende artigos feitos com a técnica oriental do origami

Outra artesã que está presente na unidade é Cristina Serafim, que confecciona bolsas e peças de vestuário com patchwork. “Sempre estou tentando fazer coisas diferentes, que fogem do tradicional, e que eu gosto. São coisas que eu também usaria”, afirma. Antes de 2022, quando obteve o registro junto à Setur-DF, as vendas ocorriam de modo informal. Agora, esta é a principal ocupação de Cristina. “A loja nos ajuda a divulgar nosso trabalho. O Natal é uma época boa de vender lembrancinhas para amigo oculto, peças de decoração. O comércio está aquecido e temos a oportunidade de ganhar um dinheirinho.”

A poucos dias do Natal, a jornalista Liliane Cardoso descobriu a loja no Pátio Brasil e garantiu presentes para familiares e amigos. “Não conhecia o espaço e estou simplesmente encantada, porque acredito que o artesanato de Brasília tem que ser realmente muito incentivado. Aqui encontrei o lobo-guará, capivaras, ipês, tudo que remete à cultura local. Então, além de ser um ótimo presente para as outras pessoas, é um ótimo presente para a gente que ama Brasília”, reconhece.

Cristina Serafim confecciona bolsas e peças de vestuário com patchwork: “São peças que eu também usaria”

Cenário

Para o próximo ano, a expectativa é aumentar o número de lojas fixas e criar um modelo itinerante, que levará as peças assinadas por Brasília para pontos com alto fluxo de turistas, como os setores de Embaixadas Norte e Sul.

Atualmente, existem mais de 15 mil artesãos e 4,2 mil manualistas cadastrados atualmente. De acordo com a Setur-DF, o setor registrou alta de 33% nas vendas em 2024, com arrecadação superior a R$ 2 milhões, em comparação ao ano passado, quando o valor chegou a cerca de R$ 1,6 milhão. O sucesso da atividade comercial beneficia 1,5 mil famílias, movimentando a economia, com geração de emprego e renda, além de valorizar a cultura local.

Para expor artigos nas lojas da Setur, o interessado deve concorrer ao edital de chamamento público e ter a Carteira Nacional do Artesão. O documento é emitido pela Setur-DF e permite a participação do profissional em feiras das quais a instituição faz parte, no Distrito Federal ou em outras cidades. Cada grupo formado por 30 artesãos pode utilizar os espaços por três meses.

Mais informações sobre as lojas podem ser encontradas no Instagram.

Agencia Brasília

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