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Mulheres aprendem sobre empreendedorismo em oficina na Estrutural

O Governo do Distrito Federal (GDF) e o Grupo Mulheres do Brasil ofereceram, nesta


O Governo do Distrito Federal (GDF) e o Grupo Mulheres do Brasil ofereceram, nesta quinta-feira (6), uma oficina de pastéis com sabor de empreendedorismo, empoderamento feminino e autonomia financeira. O evento foi realizado na creche Semeando Esperança, que fica na expansão da Estrutural, e capacitou mais de 30 mulheres em situação de vulnerabilidade, enquanto os filhos brincavam com animadores.

Mais de 30 mulheres, em sua maioria vítimas de violência doméstica, foram capacitadas em oficina de pastel promovida na Estrutural, no âmbito do programa Direito Delas, nesta quinta-feira (6) | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

O evento foi organizado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), no âmbito do programa Direito Delas. Foram capacitadas mulheres em sua maioria vítimas de violência doméstica. A secretaria mobilizou as participantes e forneceu a estrutura para as palestras, como também informou sobre os direitos das mulheres. “Esta iniciativa contribui para a autonomia financeira das mulheres atendidas, o que fortalece o crescimento profissional e a igualdade de oportunidades. O empreendedorismo feminino movimenta a economia e traz contribuições sociais relevantes, como a diversidade no mercado de trabalho”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.

Não identificada por ter sido vítima de violência doméstica desde criança, FSE, de 56 anos, morou na rua e hoje conta com o apoio do GDF. “Estou aqui porque a necessidade obriga. Quando a gente está precisando, a gente corre atrás. Meu objetivo é me capacitar, me profissionalizar e buscar atendimento psicológico, que é muito importante para nós, vítimas de violência. O programa Direito Delas foi uma coisa muito importante que aconteceu na minha vida. Nos dá muito apoio”, contou.

Participantes da oficina aprenderam sobre noções de marketing, vendas e precificação de pastéis

As mulheres atendidas pelo programa Direito Delas participaram de uma conversa sobre os temas. A secretaria também levou uma psicóloga, uma servidora do departamento jurídico e uma assistente social para fazer atendimentos durante o evento. Essa foi a primeira ação com o Grupo Mulheres do Brasil. “O grupo tem como objetivo o fortalecimento das famílias por meio do empoderamento das mulheres por meio dos elos de amor e fraternidade. Temos vários comitês dentro de cada núcleo. O grupo é formado por empresárias, funcionárias públicas e demais interessadas em fazer a diferença. Ele começou em São Paulo e hoje está em todos estados do país e no exterior, como na França e nos Estados Unidos”, explicou Taciana Freitas, 41, líder do Comitê Social do Grupo Mulheres do Brasil.

A empresária de buffet Renata La Porta orientou as participantes da oficina sobre empreendedorismo

A Secretaria de Justiça e Cidadania e o Grupo Mulheres do Brasil escolheram duas instituições para receber o evento, a Pingo de Ouro, no Sol Nascente, e a Semeando Esperança, na Estrutural. “Estamos muito felizes de receber o GDF aqui. Todas essas mulheres que estão aqui são vizinhas da creche que fica em Santa Luzia, na extensão da Estrutural, e é um trabalho muito bonito que estão fazendo aqui hoje. A maioria delas é de catadoras de materiais recicláveis e trazer o GDF para cá aproxima essas pessoas. Esse projeto traz autoestima para essas mulheres. É um novo caminho”, defendeu Raquel Cristina Pereira Castro, 51, gestora da creche Semeando Esperança.

O curso foi ministrado pela empresária de buffet Renata La Porta. “Faço parte do grupo Mulheres do Brasil desde o início porque é um grupo de mão na massa e de execução, que não fica apenas idealizado ações. Na verdade, eu dou um curso de empreendedorismo feminino. Dou noções de marketing, vendas, precificação. Trago a necessidade de estar sempre aprendendo e se especializando”, disse.

KPA é mãe de duas crianças e explicou que não é apenas a violência física e sexual que vitima as mulheres. “Sofri violência psicológica por nove anos. Meu ex-marido falava que eu não valia nada, que ninguém iria me querer, que nem minha mãe gostava de mim e que eu só tinha a ele. Isso é violência doméstica psicológica e deixa a gente muito doente. Até o dia que ele me falou que eu não teria direito a nada porque ele pagava o lote. Fui buscar o Direito Delas e me ajudou muito. Hoje tenho acompanhamento médico e psicológico”, contou.

Para a subsecretária de Apoio a Vítimas de Violência da Secretaria de Justiça e Cidadania, Uiara Couto, as mulheres precisam estar fortalecidas. “Essas mulheres em situação de extrema vulnerabilidade social precisam ser acolhidas. Por isso que realizamos essa conversa e a capacitação. E principalmente trazendo informações, porque informação rompe qualquer ciclo de violência e insegurança”, finalizou.



Fonte: Agencia Brasília

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