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Operação policial prende suspeito de provocar incêndio de grande proporção no Lago Oeste

18/09/2024 às 08:53, atualizado em 18/09/2024 às 09:25 De acordo com o secretário da


18/09/2024 às 08:53, atualizado em 18/09/2024 às 09:25

De acordo com o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, os envolvidos serão investigados e, comprovada a ação, serão punidos com todo o rigor da lei

Por Agência Brasília* | Edição: Débora Cronemberger

Nesta quarta-feira (18), a Coordenação Especial de Proteção ao Meio Ambiente, à Ordem Urbanística e ao Animal (Cepema), por meio da Delegacia de Combate à Ocupação Irregular do Solo e aos Crimes contra a Ordem Urbanística e o Meio Ambiente (Dema), deflagrou a Operação Curupira com o objetivo de cumprir dois mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva em desfavor de um homem de 50 anos, investigado pela prática dos crimes de incêndio e de dano ambiental na região do Lago Oeste, fato ocorrido no dia 12 de agosto.

Equipe da Dema identificou suspeito de provocar incêndio de grande proporção no Lago Oeste, que atingiu áreas de proteção ambiental | Foto: Divulgação/PCDF

Segundo as investigações, o suspeito provocou uma grande queimada em sua propriedade, a qual se alastrou por uma região situada no interior de duas áreas de proteção ambiental: APA do Cafuringa e APA do Planalto Central. O fogo atingiu cerca de 10 propriedades e foram registradas nove ocorrências policiais.

De posse dessas informações, equipe da Dema realizou diversas diligências e conseguiu localizar indícios de autoria que recaem sobre o suspeito. O incêndio foi de grande proporção e o Instituto de Criminalística já realizou perícia no local a fim de quantificar a área queimada. Além disso, segundo apontou a investigação, o suspeito teria ameaçado com um facão servidores do ICMBio que foram ao local para tentar apagar as chamas.

Com base nos elementos de investigação colhidos, foi possível indiciar o suspeito nos crimes de incêndio e de dano ambiental e, caso condenado, poderá cumprir uma pena de até 13 anos de prisão. Após as formalidades legais, o suspeito foi recolhido ao cárcere da Polícia Civil e agora permanece à disposição da Justiça.

De acordo com o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, os suspeitos serão investigados e, comprovada a ação, serão punidos com todo o rigor da lei.

*Com informações da PCDF

 



Fonte: Agencia Brasília

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