Paulinho da Viola e projeções mapeadas celebram o fim do ano no Museu da República

O projeto Brasília Museu Aberto encerra a programação de 2025 em grande estilo no dia 9 de dezembro, com um espetáculo gratuito que une música, artes visuais e patrimônio cultural no Museu da República. A segunda edição do Brasília Museu Aberto – Edição Brasilidades traz o cantor e compositor Paulinho da Viola com o show Quando o Samba Chama, além de projeções mapeadas que transformarão a cúpula do museu em uma grande tela dedicada à arte brasileira.

Após o sucesso da primeira edição deste ano, realizada no Panteão da Pátria com projeções e apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, o projeto reafirma Brasília como território de encontros entre tradição e inovação cultural. Para o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, a iniciativa reforça a dimensão viva do patrimônio cultural ao colocá-lo em diálogo direto com a comunidade.

Idealizado por Danielle Athayde, o Brasília Museu Aberto propõe uma forma acessível e imersiva de fruição artística, conectando o espaço público à produção cultural brasileira. A edição conta com apoio do Ministério da Cultura e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal.

No show Quando o Samba Chama, Paulinho da Viola celebra quase seis décadas de carreira com um repertório que reúne clássicos como “Foi um Rio que Passou em Minha Vida”, “Argumento”, “Onde a Dor Não Tem Razão” e “Pecado Capital”, além de sambas pouco apresentados nos últimos anos. A apresentação dialoga com a proposta visual do evento, transformando metáforas recorrentes em sua obra — como o mar e a chama — em imagens de permanência, memória e afeto.

Além do espetáculo musical, a programação presta homenagem a nomes fundamentais do imaginário visual brasileiro, como Orlando Brito e Wladimir Carvalho, além da Coleção Brasília, do acervo de Izolete e Domício Pereira. A mostra inclui ainda obras de artistas contemporâneos da cena brasiliense e nacional, criando uma imersão visual que conecta arte moderna, contemporânea e patrimônio histórico. O DJ DJ Edy abre e encerra a noite, completando a experiência.

Criado em 2020, o Brasília Museu Aberto se consolidou como uma das mais relevantes ações culturais do Distrito Federal ao levar projeções mapeadas a monumentos simbólicos da capital, democratizando o acesso à arte e ressignificando o espaço urbano como palco de experiências culturais coletivas.