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Profissionais da Saúde apresentam propostas para aprimorar o uso de dados na rede pública

Profissionais da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) que atuam na Vigilância e


Profissionais da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) que atuam na Vigilância e Atenção à Saúde participaram, na quarta-feira (23) e hoje, da apresentação de trabalhos finais do Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do SUS (EpiSUS) Fundamental. O curso tem como objetivo aprimorar a capacidade de detecção, resposta e comunicação de problemas de saúde pública no DF. Realizado no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-DF), o evento marcou a conclusão da segunda turma da formação, promovida pela SES em parceria com o Ministério da Saúde (MS).

O EpiSUS Fundamental tem como objetivo aprimorar a capacidade de detecção, resposta e comunicação de problemas de saúde pública no DF | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF

Durante os dois dias, foram apresentadas 22 propostas práticas voltadas à melhoria da qualidade e do uso de dados de doenças e agravos sob vigilância. Uma das apresentações foi conduzida pela servidora da Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist) da SES, Fabiana Macedo, que avaliou a qualidade do banco de dados de gestantes com HIV entre 2022 e 2023. “Nosso objetivo foi identificar as notificações corretas e fazer um compilado de dados para elaborarmos uma política de prevenção, porque a nossa intenção é diminuir a transmissão vertical ou até eliminar o HIV”, explicou.

Já o trabalho da enfermeira Renata Michele Oliveira, do Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Imunização da Região de Saúde Oeste, que engloba Ceilândia, Brazlândia e Sol Nascente/Pôr do Sol, propôs a qualificação dos profissionais para o correto preenchimento das fichas de notificação de sífilis congênita. “Capacitações dos profissionais notificadores são importantes para a sensibilização quanto ao preenchimento de todos os campos”, sugeriu.

O próximo passo será compartilhar as recomendações nas unidades de saúde onde o estudo foi aplicado. “Os profissionais têm a responsabilidade de levar as recomendações para a melhoria dos serviços. Isso fortalece a rede e esperamos que eles se tornem multiplicadores desses conhecimentos”, ressaltou a instrutora do EpiSUS Fundamental do MS, Maria Izabel Lopes.

“Quando capacitamos a rede, ela passa a revisar constantemente seus bancos de dados, permitindo uma visão clara do que acontece no território e facilitando a definição de prioridades e ações para a população”, concluiu a instrutora.

O programa

Com carga horária de 200 horas, o EpiSUS Fundamental ocorreu entre agosto e outubro deste ano, com o objetivo de desenvolver competências em epidemiologia e vigilância em saúde, assim como aprimorar as habilidades do profissional da área na coleta, análise e uso de dados em situação de surtos, epidemias, desastres e outras ameaças à saúde pública local.

A coordenadora do EpiSUS Fundamental do MS, Tanna Morales, destacou o impacto do programa na melhoria dos serviços de saúde. “A relevância do EpiSUS está justamente na melhoria do trabalho que os servidores realizam no dia a dia. Espero que levem adiante o que foi discutido e aprendido”, afirmou.

*Com informações da Secretaria de Saúde



Fonte: Agencia Brasília

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