A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) atualizou os processos de regulação de cirurgias. O objetivo é qualificar e acelerar os procedimentos eletivos e reduzir o tempo de espera. Além disso, os novos fluxos trarão um retrato mais fiel sobre a quantidade e o perfil dos usuários que aguardam nas listas.
“À medida que evoluímos nossos processos de trabalho, criamos oportunidades para cada setor da Secretaria de Saúde envolvido na otimização de seus recursos humanos e melhora do desempenho profissional na sua área de atuação”
Thalita Epstein, diretora de Regulação da Atenção Ambulatorial e Hospitalar da SES
Ainda neste mês, serão implementadas modificações nos protocolos de atendimento, documentação e atribuição para a consolidar as informações de cada paciente. Essas mudanças incluem redução de fluxos manuais e aperfeiçoamento da qualidade dos relatórios de produtividade de cada unidade de saúde apta a executar cirurgias eletivas.
Tais ações vão refletir, inclusive, nas listas de espera dos pacientes, possibilitando maior qualificação de todas as solicitações, evidenciando números e informações mais reais. Nesse processo devem ser ampliadas as informações que constam no Mapa Social do DF, ferramenta disponibilizada pelo Ministério Público do Distrito Federal para fortalecer a prática da transparência e da equidade no atendimento ao usuário do Sistema Único de Saúde (SUS).
“À medida que evoluímos nossos processos de trabalho, criamos oportunidades para cada setor da Secretaria de Saúde envolvido na otimização de seus recursos humanos e melhora do desempenho profissional na sua área de atuação”, resume a diretora de Regulação da Atenção Ambulatorial e Hospitalar da SES, Thalita Epstein. Ela reforça que os usuários devem manter seus contatos telefônicos atualizados para serem encontrados quando forem convocados para suas cirurgias.
Reforço
A SES trabalha constantemente para reduzir o tempo de espera de cirurgias eletivas e prestar atendimento de excelência à população. Por isso, investiu R$ 14,1 milhões na contratação de cerca de 48 mil procedimentos de anestesiologia (pessoa jurídica) que deverão ser realizados por 12 meses.
Devido à baixa adesão de anestesistas nas últimas nomeações na rede pública de saúde, o déficit chega a 150 profissionais. A solução para não deixar a população desassistida foi essa modalidade de contrato, em que os pagamentos ocorrerão por anestesias aplicadas, ou seja, por produção.
Somado a isso, a SES adquiriu equipamentos de anestesia de última geração em julho de 2023. Foram investidos R$ 18 milhões na aquisição de 64 aparelhos para otimizar o atendimento em dez unidades hospitalares do DF.
*Com informações da Secretaria de Saúde do DF
Fonte: Agencia Brasília